O Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Presidente Prudente, recebeu ontem uma multidão de fiéis e devotos da santa que dá nome ao local, sendo que, desde a primeira celebração, às 7h, até a última, 18h, faltavam lugares para acomodar tantos católicos que aguardavam por uma oportunidade de agradecer as bênçãos recebidas. De acordo com o padre Fernando Rigão, Nossa Senhora Aparecida, homenageada ontem, para os católicos, é sinônimo de mãe e, por isso, todos devem se sentir abençoados por sua intercessão.
Conforme o padre, na programação da igreja, ontem, estava a Alvorada Festiva, às 6h, seguida pela primeira missa, às 7h, e das demais celebrações, às 9h, 12h, 15h, e da missa solene, às 18h, presidida pelo bispo dom Benedito Gonçalves dos Santos. Além disso, os fiéis puderam participar de um almoço, às 11h, no salão paroquial, e da quermesse, que teve início na noite de ontem e segue hoje à noite. “Celebrar esse dia, é celebrar a vida de toda igreja, e este é um momento importante para nós”, salienta.
Antes de trazer o depoimento dos católicos que estiveram presentes no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, vale ressaltar que, segundo o site do Santuário de Aparecida, foi em 1717 que uma imagem simples e quebrada teria transformado a fé da população, sendo que, futuramente, ela seria nomeada como a padroeira do Brasil. “A CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil], em sua assembleia de 1953, determinou que a festa da Padroeira do Brasil fosse celebrada no dia 12 de outubro. Uma das razões para a escolha dessa data foi a aproximação da época do encontro da imagem, que ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717”, esclarece o site.
“É como uma mãe”
A católica e devota há décadas, Elisabete Olean, 60 anos, esteve na missa das 9h e afirmou que não poderia perder a celebração, já que Nossa Senhora Aparecida é tida como uma mãe por ela. “Já consegui diversas graças e sei que ela me acompanha diariamente, como uma protetora mesmo”. Elisabete lembrou que, possivelmente, participaria da programação da igreja, como a quermesse ao fim do dia.
Já Rosângela Antunes de Souza, 46 anos, afirma que a devoção pela “mãezinha” teve início há pouco mais de 20 anos, quando ela fez uma promessa e teve a graça atendida. “Tudo o que consegui a partir de então foi graças a ela, vou assistir à missa, pois sou devota e ela merece nossa presença e nosso amor”. Regiane Martins Alves, 35 anos, por fim, esclarece que a tradição de família, que é católica, a fez conhecer a santa, que hoje a faria agradecer por todos os milagres concedidos. “Eu já tive pancreatite quando estava grávida e, graças aos pedidos que fiz a ela, não precisei fazer a cirurgia”.