Fazer o bem ao próximo transforma a vida, principalmente, de quem ajudou

EDITORIAL -

Data 08/12/2018
Horário 05:15

Altruísmo. Atitude que visa o bem-estar do próximo, não tendo em consideração interesses particulares. Dedicação desinteressada; ato de amar ao próximo sem esperar nada em troca. Se parar para pensar alguns instantes, quantas pessoas, de fato, você conhece com estas características? São mais os altruístas ou egoístas que passaram por sua vida? “Fazer o bem sem olhar a quem”. A frase, infelizmente, não é tão praticada quanto disseminada redes sociais afora – é triste, mas de tão vista, virou até um “clichezão”. Ah se toda vez que ela fosse propagada, alguém realmente fosse beneficiado com um gesto de amor desinteressado...o mundo, certamente, seria muito diferente.

Mas, felizmente, são inúmeras as correntes do bem que fazem a diferença na vida das pessoas. O que seria de tantos e tantos necessitados sem a dedicação dos voluntários? Eles são tão importantes que até ganharam um dia especial – 5 de dezembro. Mas, com certeza, quem pratica o voluntariado não está preocupado com tais datas, afinal, não há busca por aplausos ou enaltecimentos, e, sim, apenas em oferecer ajuda sincera, nem que seja um ombro amigo, um abraço fraterno, uma mão estendida, enfim, um gesto que transforme para melhor a vida de quem, muitas vezes, só procura uma luz no fim do túnel.

Muitos acreditam que não podem ajudar o próximo pela falta de condições financeiras. Mas ser voluntário é muito mais do que contribuir com dinheiro. Cada um faz pelo outro o que pode – desde que a dedicação seja integral, de corpo, alma e coração. Já experimentou passar uma tarde em algum lar de idosos, apenas batendo papo com aquele morador, cuja família não o visita há muito tempo? Que tal ir até alguma entidade para perguntar se há algum serviço que você domine para ser feito?

A correria do cotidiano e tanto afazeres que se acumulam, muitas vezes, deixam as pessoas no “piloto-automático”, desprovidas de sentimentos reais pelas mazelas do outro. É preciso parar, respirar fundo, e perceber que a vida vale muito mais a pena quando podemos nos dedicar ao próximo. Afinal, a satisfação em ver o sorriso alheio é capaz de ressignificar a existência de quem foi ajudado, mas, principalmente, de quem pode ajudar.

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