A 2ª Batatec (Feira Tecnológica da Batata-doce) chega hoje ao terceiro dia no Centro de Eventos IBC (Instituto Brasileiro do Café), com exposição agrícola, palestras, praça de alimentação e atrações. Já superando a edição de 2018, conforme explícito pela própria organização, o estimado é que mais de 20 mil pessoas passem pelo evento, incluindo público a passeio ou produtores. A programação continua hoje das 12h às 22h.
Nessa soma de público, já está contabilizada as cerca de oito mil pessoas que compareceram no primeiro dia do evento. Pelo menos, essa é conta feita pelo organizador, Marcelo Costilho Jorge, ao afirmar que foi um sucesso. “Foi além das nossas expectativas. E, no decorrer da programação, tivemos contato de agricultores de longe, como Mato Grosso e Bahia, sinalizando que viriam pra cá. E vieram, chegaram hoje [ontem]. Então está sendo sim um sucesso e uma coisa muito boa”, completa.
Principalmente para a cidade, ainda de acordo com o organizador. Isso porque, segundo Marcelo, um evento como esse, “que já tem porte internacional”, mobiliza a economia de toda a região, com pontos como alimentação e hotelaria. “E o agro move o país, né? Estamos falando de um setor que movimenta muito e é muito forte na nossa região. Agrada família, criança, quem vive do meio, porque tem oportunidade para todo mundo”, afirma. Ele ressaltou que ontem, no segundo dia, a ideia era que o número de oito mil pessoas fosse superado.
Essa também era a expectativa da Sandra Freitas, que está à frente do estande da Mago do Malte Cervejaria. Pois veja bem, para ela, que participou da Batatec no ano passado, o segundo dia de evento sempre é mais movimento. “E se for tomar como base o primeiro dia, ele superou 2018. Então a gente entende sim que será ainda mais proveitoso e movimentado”, pontua.
E para esse ano, as novidades também vieram em forma de produto oferecido ao público. Desta vez, Sandra conta que eles também investiram no refrigerante de batata-doce, que veio de forma inédita na comercialização. “E tem saído muito bem. Não é algo que a gente comercializa no dia a dia, mas resolvemos apostar e deu muito certo”, afirma. Para ela, o maior número de público se deu pela também maior divulgação que teve esse ano.
Estrutura
Até porque, a tendência é que quando se realiza algo pela primeira vez, a segunda seja mais detalhada, com menos erros e mais preparo. É dessa forma que o Thiago Aparecido Silva Amorim, representante da Agrofertil e Agrichen, vê. “Bem mais estruturado, mais organizado, com mais divulgação e apresentando um evento melhor para quem realmente importa, que é o público”, frisa. Público esse, que segundo ele, se dividiu entre 60% produtores e 40% “turistas” a passeio, no primeiro dia.
E isso é visto como algo bom, uma vez que não se pode esquecer o cunho da feira, que é mobilizar o comércio do agronegócio. E no olhar de Thiago, que representa as empresas que trabalham com a nutrição de insumos agrícolas - até mesmo por meio da batata-doce - o mix de comércio, exposição, atração e programa familiar tem sido perceptível. “E isso é muito bom para a cidade e para o cidadão prudentino. Tem que ter continuidade e virar tradição”, finaliza.