Estudo verifica viabilidade de aulas noturnas

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 15/07/2018
Horário 04:16
Marcio Oliveira - Escola parou de operar ensino médio noturno em dezembro de 2014
Marcio Oliveira - Escola parou de operar ensino médio noturno em dezembro de 2014

O MPE (Ministério Público Estadual) aguarda um estudo técnico que busca verificar a viabilidade do retorno do ensino médio noturno da Escola Estadual Marechal do Ar, no Parque Pinheiros, em Álvares Machado. O caso virou motivo de inquérito civil, instaurado e acompanhado pelo Geduc (Grupo de Atuação Especial de Educação), em vista de um desacordo entre ambas as partes envolvidas: a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), órgão solicitante.

À frente do caso, o promotor do Geduc, Luiz Antônio Miguel Ferreira, explica que tal estudo está sendo viabilizado pela assistência social da própria Promotoria, que vai julgar a viabilidade ou não de retorno do ensino. O MPE abriu inquérito para investigar o caso, após o sindicato que representa a categoria procurar o órgão, descontente com o caso. Foram feitas reuniões entre as partes, no entanto, não houve acordo. “Assim que esse estudo for finalizado, marcaremos um encontro com as representatividades”, completa o promotor.

O coordenador regional da Apeoesp, Wiliam Hugo Corrêa dos Santos, conta que o caso surgiu após uma professora da instituição de ensino procurá-lo, uma vez que a própria comunidade local manifestou a necessidade de voltar com o ensino médio noturno. “Teve abaixo-assinado, nós protocolamos a representação no MPE e estamos no aguardo”, pontua. De acordo com ele, a modalidade foi encerrada em dezembro de 2014.

O que para ele prejudicou cerca de 100 alunos de estudavam na instituição e no período citado. “Mas acredito que prognóstico é positivo e logo teremos uma vitória. O ensino noturno precisa voltar, pois é um anseio de quem o utilizava: jovens que moram nas imediações e trabalham durante o dia”, considera Wiliam.

O Estado também foi procurado pela reportagem, no entanto, até o fechamento desta edição, a Secretaria Estadual de Educação não se posicionou sobre o caso.

 

 

 

 

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