Escritor anastaciano lança 2º volume de  “Contos, Memórias e Crônicas”, nesta sexta-feira

“Considero meu segundo filho literário [risos]”, diz Edson Infante Gonçalves, convidando seus conterrâneos a participarem do lançamento, amanhã, às 20h30

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 13/12/2018
Horário 04:26
Cedida: Escritor de Santo Anastácio oferece obra aos familiares e amigos, principalmente aos seus filhos; lançamento é amanhã
Cedida: Escritor de Santo Anastácio oferece obra aos familiares e amigos, principalmente aos seus filhos; lançamento é amanhã

O escritor anastaciano, Edson Infante Gonçalves, 65 anos, convida seus conterrâneos e também da região para participarem do lançamento do 2º volume do seu livro “Contos, Memórias e Crônicas”, no dia 14 de dezembro às 20h30, na Associação Comercial de Santo Anastácio. O primeiro volume da obra foi lançado em setembro de 2016, este vem seguindo a mesma linha, em 142 páginas e 38 textos que falam sobre as memórias do autor.

“Minha expectativa é muito boa quanto à receptividade do leitor deste meu segundo livro qual eu considero meu segundo filho literário [risos]. Ele estará à venda no valor de R$ 25, disponível nas bancas de revistas e em vários estabelecimentos comerciais da cidade. Vou ver se encontro um ponto interessante em Presidente Prudente para colocá-lo também”, expõe o escritor.

Para quem quiser ter uma ideia do que o autor coloca em seu livro, ele optou por narrar nesta entrevista exatamente o que ele denominou em sua obra como: “Do autor”. No texto ele diz que quem teve a oportunidade de ler o primeiro volume de “Contos e Memórias”, notará que esse segundo, além de algumas crônicas, também segue a sua mesma linha, isto é, tem como principal objetivo, registrar acontecimentos do cotidiano durante o período de nossa existência.

“Em relação às memórias, são na realidade algumas muito pessoais, porém que muitos dos leitores provavelmente já as tenham vivenciado em determinadas situações, às vezes relacionada a você como pessoa, sua cidade, seus familiares, amigos, animais de estimação, etc”, expõe Edson.

Quanto aos contos, ele acredita que muitos já podem ter ouvido falar deles, pois, geralmente foram contados por pessoas mais idosas. No tocante às crônicas, algumas traduzem coisas não tão boas em relação ao tema que constantemente acredita ser importante comentar: o triste descaso que continuam praticando contra a natureza, além de uma tênue previsão de eventuais acontecimentos que poderão vir a ocorrer com o planeta.

Por isso, segundo o escritor, o livro começa com um conto imaginário o qual diz respeito a uma criança que sonhara com um natal, onde a vida seria bem diferente para a humanidade. E acredita que a grande maioria ficaria imensamente feliz, caso tal sonho se tornasse realidade. Da mesma forma o livro se encerra com uma crônica que se resume em uma mensagem nada acalentadora, pois é o oposto do sonho da criança.

“Ele se constitui em um dos muitos gritos de alerta, em meio a tantos outros que se ecoam por todo o universo e que vem se tornando em um cansado sussurro, diante da insensatez dos responsáveis a zelarem pelo nosso planeta, os quais, através da inércia se apresentam, surdos, mudos e cegos diante dos inúmeros apelos dos seres viventes, como um todo”, pontua o escritor.

 

Terra da gente

Reitero aos leitores, para que, coloquem suas atenções no oitavo e nono contos, uma vez que eles traduzem entre si algo em comum com referência às pessoas, que um dia foram e ainda continuam sendo obrigadas a deixarem suas cidades de procedência, seus berços natais para encontrarem recursos em grandes metrópoles, na esperança de suprirem suas necessidades, ou seja, procuram recursos para sua própria sobrevivência.

O primeiro “O emigrante”, trata de algo com referência a muitos jovens das cidades, mais ou menos do mesmo porte que a sua Santo Anastácio, que desprovendo de quase nenhum recurso para progredirem são obrigados a irem à busca de melhores perspectivas de vida em outros lugares, muitos deles bem longínquos.

O segundo artigo “Uma cidade digna de admiração”, fala de uma cidade altaneira que vem da melhor maneira possível dar suporte aos moradores das pequenas circunvizinhas a ela, inclusive a dele, oferecendo aos seus filhos, principalmente aos mais jovens, trabalho e estudo, além de recursos, na área de saúde. Enfim, oferecendo um respaldo muito significativo aos muitos moradores de suas irmãs menores... Tal cidade funciona mais ou menos como um grande rio a receber incansavelmente os habitantes dos riachos a sua volta.

“Na oportunidade, mais uma vez agradeço a Deus por me inspirar, na feitura de mais esse trabalho e aproveito para oferecê-lo a todos os meus familiares e amigos, principalmente aos meus filhos, netos e todas as crianças e adolescentes, pois são a eles, exclusivamente a eles, que pertence o nosso planeta e será das mãos e mentes deles que dependerá o futuro das gerações vindouras! Desejo uma boa leitura a todos que puderem adquirir o livro e saboreá-lo”, almeja o escritor.

 

Fazendo história

Natural de Santo Anastácio, cidade onde passou sua infância e mocidade e reside até hoje, Edson que é funcionário da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Presidente Prudente estudou o primário no grupo escolar Enrico Bertoni e Alice Maciel Sanches e o secundário na Escola Técnica de Comércio Superior, Recursos Humanos.

 

Serviço

A Associação Comercial onde o segundo volume do livro “Contos, Memórias e Crônicas” será lançado na sexta-feira está situada à Rua Dr. Costa Manso, 144, centro de Santo Anastácio.

 


 

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