Com o avanço da tecnologia, ter dinheiro de papel na carteira está ficando no passado. Como forma de redução do uso de papel, são utilizados os cartões ou as chamadas moedas digitais. Um exemplo disso é o Bitcoin, que se trata de uma espécie de dinheiro online. De acordo com a “Agência Brasil”, essa moeda não possui controle por um banco central, assim como interferências do governo ou da Receita Federal. O valor possui as mesmas regras do mercado, sendo estabelecida a cotação de acordo com a demanda da moeda.
O Bitcoin é gerido pela plataforma Blockchain, que permite a codificação e gera as transações entre corretoras, carteiras e moedas. Para o especialista em tecnologia da informação, Fernando Lofrano, essa é “a tecnologia mais segura que existe”. “O que torna essa plataforma segura são os milhares de mineradores [computadores] existentes pelo mundo, que registram e validam as operações”, explica.
Esta é apenas a moeda mais conhecida no mercado. Existem mais de 100 criptomoedas. Segundo o especialista, qualquer transação comercial pode ser feita por meio da moeda virtual, em qualquer parte do mundo. “As pessoas ou organizações podem ter sua carteira [wallet] em corretoras que estão conectadas à rede do Blockchain que, por sua vez, suporta e regulariza as transações e as torna transparentes”, esclarece.
O analista de sistemas, Gabriel Fredo, 30 anos, faz uso do Bitcoin como forma de investimento devido à segurança das taxas. “Também compro outras moedas com potencial de crescimento equivalente ou superior ao Bitcoin. A liquidez anual deste investimento pode ser diária, se tratando de criptomoedas”, declara. Além disso, Gabriel afirma que o investimento na moeda tem dado bons resultados.
Para Fernando, futuramente o dinheiro será unicamente digital. “Além do custo alto que o dinheiro impresso possui, ele não é sustentável. Futuramente todas as transações serão por moeda digital, alguns via dispositivo móvel, biometria ou íris”, supõe.
Riscos e benefícios
Segundo o especialista, o modelo de livre mercado que as criptomoedas utilizam traz um benefício em relação aos custos. “Elas não possuem taxas de câmbio, juros e de transação, por isso não geram impactos nas negociações”, explica. No entanto, por funcionar a partir da demanda para o estabelecimento do valor, a desvalorização pode ser alta em um curto espaço de tempo. “Isso pode impactar em uma negociação ou compra de produto de um dia para o outro”, alerta.
SAIBA MAIS
Na sexta-feira, às 12h17, a unidade do Bitcoin, em real, valia R$ 25. 951,00.
Fonte: www.mercadobitcoin.com.br