Dicas para economizar nas papelarias

PRUDENTE - MARCO VINICIUS ROPELLI

Data 16/01/2020
Horário 08:17
Isadora Crivelli - Levar as crianças nas compras faz com que os pais comprem por impulso, afirma educador financeiro
Isadora Crivelli - Levar as crianças nas compras faz com que os pais comprem por impulso, afirma educador financeiro

A compra dos materiais escolares costuma significar um investimento importante do início de ano, e, muitas vezes, sai caro. Evidentemente, o consumidor deve preocupar-se com a qualidade daquilo que compra e coloca nas mãos de seu filho, mas é possível, prezando pela segurança, economizar.

A mãe de Bernardo e Luana, Cristiane Calçado, afirma que enquanto faz as cotações, não costuma levar as crianças, para que elas não influenciem nas compras movidas pela vontade. Essa é uma das principais questões destacadas pelo economista e educador financeiro Moisés Martins, 55 anos. Ele afirma que “o que os pais precisam para economizar é não comprar aquilo que está na moda, como desenhos e figurinhas do momento, isso causa uma economia de cerca de 15%”.

Moisés completa ao dizer que levar a criança no momento da compra leva os pais comprarem por impulso, o que não é positivo. Isso, segundo ele, não significa dizer que a criança não deva participar, ela deve ser questionada sobre o que ela quer, ou gosta, mas a decisão final cabe, sempre, aos responsáveis.

Outro ponto que Cristiane salienta é a comunicação entre as mães. Elas se ajudam na hora de encontrar o melhor preço. Moisés concorda com a importância da cotação. “No mundo em que vivemos hoje, é importante ter acesso à informação anterior, seja pela internet, ou cotação em lojas. A diferença de preços pode chegar a 20%”, destaca.

O educador financeiro também ressalta a reutilização como opção a ser considerada. De acordo com ele, muitos dos materiais da lista, as crianças já possuem, e em bom estado. “É preciso verificar para reutilizar”.

A educação financeira, em longo prazo, é fundamental. Moisés reitera que não basta aos pais realizarem todos os desejos dos filhos, mas, sim, impor limites. “Não adianta, também, falar ‘quem sabe no mês que vem?’, e se livrar de um problema momentâneo. A criança precisa entender que certas coisas não são possíveis, e nos próximos anos será notável a maneira como ela estará mais consciente”, ensina.Foto –

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