A Polícia Militar está à procura de um detento do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Pacaembu, que fugiu na tarde de ontem, durante um resgate do interior da unidade prisional. Até o final da manhã de hoje, seis pessoas já haviam sido presas, acusadas de participação na fuga. Diligências continuam sendo feitas, e conta com o auxílio do Helicóptero Águia em uma área de mata fechada, em Flórida Paulista.
A reportagem apurou que na tarde de ontem, um agente de segurança penitenciária avistou o momento em que três indivíduos se aproximaram da unidade prisional, sendo que dois estavam armados com revólveres. Durante a ação, um deles arremessou um alicate para além do alambrado do CPP que, conforme a Polícia Militar, foi pego por um detento que conseguiu cortar as grades e saiu.
Após a fuga da unidade prisional, os acusados entraram em um veículo Corsa/Classic e tomaram rumo no sentido Flórida Paulista. Em diligências pelo município, que contou com o apoio do Helicóptero Águia da Polícia Militar, o carro foi localizado abandonado nas proximidades de um frigorífico, às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294). No carro, havia munições de calibre 9 mm (milímetros), bem como peças de roupas.
Acusados presos
De acordo com a polícia, testemunhas informaram que dois indivíduos haviam entrado em uma fazenda, e que teriam se escondido na área de mata fechada. Em buscas pelo local, um homem de 22 anos foi preso acusado de ter participado da fuga do detento. Com ele, foi apreendida uma bolsa com pá de jardinagem, facão e uma caixa de munições de calibre 9 mm, sendo uma deflagrada.
A Polícia Militar acredita que o segundo indivíduo que adentrou na mata seja o fugitivo do CPP, uma vez que, na noite de ontem, cinco pessoas foram presas pela Polícia Militar Rodoviária em Cafelândia (SP), acusadas de participação na fuga. Elas foram abordadas em um veículo na Rodovia Marechal Rondon (SP-300) em posse de duas armas de uso restrito, de calibre não informada.
A reportagem solicitou uma nota à SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) a respeito da ocorrência. Até o fechamento deste texto, o e-mail não havia sido respondido e as ligações não foram atendidas.
