E quem acredita que o uso do repelente não é eficaz durante a gravidez, é preciso ficar atento aos riscos que a exposição da pele pode causar à saúde da mãe e do bebê. De acordo com a dermatologista Cláudia Macedo, o uso do repelente evita a picada de alguns insetos, inclusive do Aedes aegypti. “Como o próprio nome diz, o produto repele, ou seja, impede que o inseto chegue perto da pele”, acrescenta.
Para que o efeito do repelente na pele seja realmente satisfatório, a médica explica que é importante saber usá-lo corretamente “porque muitos não entendem a importância que ele tem e, desta forma, utilizam de maneira errada”. Ela conta que o produto não pode ser passado embaixo de peças de roupas porque ela serve como uma “oclusão” e impede a reação do produto. Contudo, a dermatologista salienta a importância de passar um protetor solar ou creme hidrante antes de aplicar o repelente. “Usado do jeito correto, ele é eficaz e deve ser adquirido”, explica.
Para as mulheres grávidas, não existem restrições específicas quanto ao uso, mas a médica esclarece que é importante comunicar a aplicação do produto ao ginecologista que acompanha a gestação. Diante dos inúmeros repelentes presentes no mercado, Cláudia frisa a importância em usar aqueles que tenham a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que não haja complicações na pele da gestante.
Devido ao clima quente em Presidente Prudente e o perigo de um surto de dengue, é necessário que a pele seja cuidada para evitar possíveis picadas. A dermatologista explica que o repelente “é sim eficiente”, desde que obedeça ao tempo de ação e a marca do produto. Para a proteção da grávida, o tipo mais indicado pelos médicos é o icaridina que, segundo a dermatologista, “age mais ou menos por dez horas”.
