Depois de quase dois meses de competição e cerca de 60 jogos disputados, chega à final amanhã, o 3º Festival de Handebol do Cidadescola. Com a participação integral de aproximadamente 350 atletas, todos formados pelo programa, quatro equipes se enfrentam para garantir a vitória, sendo duas pela categoria A e outras duas pela categoria B. Os jogos ocorrem a partir das 8h, no PUM (Parque de Uso Múltiplo), mesmo local que dá sequência ao 17º Festival Interpolos “Helena Suguitani Cintra” de Basquete, que conta com a presença de 326 esportistas.
No caso do handebol, a modalidade é realizada pelo Programa de Educação Integral Cidadescola, com crianças das instituições de ensino municipais Ettore Marangoni, Carmem Pereira Defim, Castilho Cabral, Ivo Garrido, Góes Brandão e Rui Berbert. Para o professor que administra as aulas, Péricles Junior, em meio à final, a lição tirada de mais um ano de competições é a evolução. “O que mudou é que conseguimos verificar que o festival foi ficando com mais qualidade, mais competitivo e melhorando”, completa.
À reportagem, Péricles também lembra, deixando a competição de lado, que a ideia é transmitir, através do esporte, a capacidade física e motora dos atletas, e fomentar a sua participação em atividades físicas, além de formar o cidadão. “O momento também serve como uma peneira, pois tem alguns alunos que se destacam e a gente acaba levando para treinar, visando a possibilidade da representação da Semepp [Secretaria Municipal de Esportes] nas competições”, pontua. Ainda de acordo com ele, o esporte pode proporcionar algo diferente.
“O momento também serve como uma peneira, pois tem alguns alunos que se destacam e a gente acaba levando para treinar, visando a possibilidade da representação da Semepp nas competições”
Péricles Júnior,
técnico e professor e handebol
Basquete
Ainda neste sábado, continuam as disputas do 17º Festival Interpolos “Helena Suguitani Cintra” de Basquete. No dia em específico, ocorre apenas as rodadas do sub-11, e dos demais grupos (sub-13, 15 e 17) continuam na segunda-feira. Ao todo, 326 atletas se enfrentam em 31 equipes. Os confrontos ocorrem até o final do mês.
David Telles, que é técnico e professor da modalidade, explica que no torneio os times são mistos, isto é, entre meninos e meninas. O objetivo, de acordo com ele, é promover o respeito mútuo e a interação das atletas, o que ajuda bastante na competição. “Elas acabam se impondo mais e isso traz resultados, por conta da ressocialização dos alunos. Eles aprendem as respeitar mais os limites e jogar com mais inteligência e menos força física”, ressalta.
Esse formato é feito por muitos anos, desde quando era idealizado pela antiga professora Helena Suguitani Cintra, famosa Heleninha, que neste ano leva o nome do festival como forma de homenagem, por ser incentivadora do basquete prudentino e idealizadora do mesmo. Atualmente a modalidade atende crianças e adolescentes, por meio das escolinhas no PUM, Ginásio Municipal de Esportes e na Escola Municipal Alayde Tortorella.
Tanto no handebol quanto no basquete, a realização é uma parceria entre o Programa Cidadescola, as Secretarias Municipais de Esporte, Educação, e o Instituto Edespp (Excelência Desportiva de Presidente Prudente), que tem o apoio da Unimed Presidente Prudente.
