Certamente você já ouviu que o copo plástico é uma invenção moderna que tem efeito prático apenas para o conforto das pessoas, mas a verdade é que desde sua invenção os consumidores se tornaram dependentes dele, assim como do famoso canudinho. Atualmente, para que o consumo do resíduo seja menor ou até mesmo eliminado, projetos estão em discussão para propor medidas efetivas contra um dos materiais mais poluentes ao meio ambiente, o plástico. Para tanto, ontem a Prefeitura de Presidente Prudente publicou no Diário Oficial do município o decreto 30.073/2019, que proíbe a aquisição e fornecimento de copos plásticos descartáveis feitos à base de petróleo pelas repartições públicas municipais da administração direta, indireta e fundacionais no município. A medida, segundo o titular da Semea (Secretaria de Meio Ambiente), Wilson Portella Rodrigues, serve como uma conscientização para que este tipo de comportamento seja disseminado na sociedade prudentina e regional.
Atualmente existe um movimento em torno da conscientização para o não uso ou substituição dos descartáveis plásticos, o que tem levado municípios, Estados e a própria União estabelecerem medidas restritivas. Por vez, o decreto municipal considera que o material à base de petróleo resiste, em média, mais de cem anos para se degradar, em contraposição aos biodegradáveis, que demoram de 45 a 180 dias para se decompor. Segundo Portella, algumas secretarias municipais já adotaram a não utilização do material e passaram ofertar canecas de uso pessoal, ou mesmo o uso consciente de garrafas ou copos reutilizáveis.
Para o cumprimento da medida, a Prefeitura prevê a substituição gradual por reutilizáveis ou fabricados com materiais biodegradáveis. Assim, ficou definido como material biodegradável todo aquele que não é derivado de polímeros sintéticos fabricados à base de petróleo. O decreto entrou em vigor ontem, mas será permitida a utilização do estoque atual.
