Coronavírus

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 07/03/2020
Horário 04:29

Segundo o site saude.gov.br, “os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa”. Existem vários tipos identificados, no entanto dia 31/12/19 foi descoberto na China, um novo agente deste vírus: o Covid-19.

Nesta mesma fonte, é possível verificar vários fake news (notícias falsas) que foram desmentidas: “semelhança do HIV e coronavírus”, “chá de abacate para combater o vírus”, “plástico bolha como agente de contaminação”, “cura milagrosa na Tailândia”, “cancelamento da exportação da China”, “coronavírus causa pneumonia de imediato”, entre muitas outras. Notícias falsas que agravam a sensação de inseguranças e tumultua a economia mundial.

Segundo matéria publicada na BBC dia 25 de fevereiro, “a taxa geral de mortalidade da doença é de 2,3% - mas em pessoas com mais de 80 anos chega a 14,8%, de acordo com um estudo realizado pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CCDC) (...) Das infeções 4,7% são críticas.” Diante destes dados, os especialistas concluem que o surto de coronavírus não é tão grave quanto se imaginava, ao menos por enquanto. Hoje a gripe tem matado mais do que o coronavírus.

Os especialistas concluem que o surto de coronavírus não é tão grave quanto se imaginava, ao menos por enquanto

Contudo, a dúvida e o receio das autoridades e da população quanto ao crescimento das mortes e perda do controle do surto daqui em diante afetam a economia. Segundo artigo publicado no G1 dia 4 de março, “o impacto inicial do coronavírus na desaceleração da economia está estimado em R$ 22 bilhões.” E se estas incertezas durarem por muito mais tempo o prejuízo pode ser ainda maior.

Obviamente que se trata de uma doença grave. No entanto, notícias falsas têm gerado histeria desnecessária que agrava a sensação de insegurança para saúde da população mundial e para a economia. Por isto, é preciso checar a fonte das informações e torcer que este surto termine o quanto antes.

 

 

 

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