Consumidor precisa se atentar às normas

PRUDENTE - JANAÍNA TAVARES

Data 15/05/2018
Horário 08:38
Lyncoln: “Quando a troca é necessária, deve-se levar a nota”
Lyncoln: “Quando a troca é necessária, deve-se levar a nota”

Aos populares que pretendem trocar os presentes do Dia das Mães, a coordenadora do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), Mariane Bezerra Furuzawa, orienta da obrigatoriedade de conversão do produto. “Só é dever da loja, pela lei do Código de Defesa do Consumidor, trocar quando o material está com algum defeito ou não funciona em sua principal finalidade”, afirmou. Assim, o comerciante não é obrigado ao ver que o produto não tem vício ou falha, agindo por opção de liberalidade com a política de troca, de acordo com a coordenadora.

Essa é considerada uma opção para fidelizar o cliente que precisa se certificar se a loja realmente disponibiliza alguma política. “Portanto, sempre orientamos que a pessoa procure a gerência do local para ver as possibilidades. Então, se por acaso, o produto está com defeitos e a loja não solucionou o problema, o cliente deve se dirigir até os órgãos de defesa do consumidor”, analisou Mariane.

Ao entrar em contato, a coordenadora comenta que é feita um reclamação por escrito, em que são detalhados todos os acontecimentos, junto com os documentos que comprovem a real situação do produto. “De forma geral, há um prazo de dez dias para responderem o órgão”, falou, ao explicar que se a mercadoria for considerada durável, o prazo para reclamar é de 90 dias, enquanto se for uma mercadoria não durável, a data é de 30 dias.

Para o presidente da Abcom (Associação Brasileira dos Consumidores e Mutuários) de Prudente, Lyncoln Hebert da Silva, a política de trocas serve essencialmente para produtos que se encontram em boas condições, mas não agradaram a pessoa que recebeu o presente. “Quando é necessária substituição por defeito, sempre é preciso levar a nota fiscal, comprovante que mostra as principais informações a respeito da mercadoria”, orienta.

De acordo com o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista), Vitalino Crelis, a expectativa de fluxo e vendas alcançou 40% e agora a tendência é que a intenção de compras diminua. “A movimentação foi muito boa e os negócios não decepcionaram nem um pouco”, finaliza.

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