Construção de imóveis populares alimenta sonho da casa própria

EDITORIAL -

Data 20/04/2019
Horário 05:00

O destaque da edição de O Imparcial de ontem foi a construção de 2.246 moradias populares em 22 cidades da região de Presidente Prudente. São imóveis que devem garantir o sonho da casa própria às famílias até julho de 2020. As construções trazem a esperança do fim do aluguel, da possibilidade de entrar em uma residência, pagar por ela com baixo custo e ainda garantir sua posse. Às cidades representa redução do déficit habitacional, que traz entraves ao desenvolvimento e à economia.

As casas são edificadas na região pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e Agência Casa Paulista, braços da Secretaria de Estado da Habitação, em duas modalidades: empreendimentos próprios da CDHU, que somam 1.339 unidades, e por meio do aporte financeiro do MCMV (Minha Casa Minha Vida), outras 907 moradias.

O anseio de moradores pela casa própria é uma realidade em todos os municípios brasileiros. A maior parte que arca com aluguel quer se desvencilhar desta obrigatoriedade e investir a quantia em algo que seja seu. O morador também procura autonomia para realização de reformas e ampliação.

Com as obras, é indispensável que os municípios e gestores garantam seu pleno andamento e agilizem todos os trâmites burocráticos, como cadastro de interesse, sorteio e entrega das chaves dentro dos prazos previstos. Na região, desde 1976, desde quando o sistema habitacional foi criado, foram entregues 29.877 moradias pela pasta estadual.

Em janeiro deste ano, a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) apresentaram um levantamento que apontou crescimento de 7% no déficit de moradias no país entre 2007 e 2017, atingindo 7,78 milhões de unidades no ano retrasado. Reflexos da instabilidade no mercado de trabalho, alto custo dos aluguéis e escassez de créditos.

O inverso deste cenário retrata desenvolvimento, melhora da qualidade de vida e fomento à economia das cidades que acolhem estes empreendimentos. Todavia, exige infraestrutura e planejamento adequados para a oferta efetiva de serviços básicos, como, por exemplo, na saúde, educação, transporte e segurança pública.

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