Não é surpresa os brasileiros deixarem a compra do presente, independente de data, para a última hora. Falta de tempo e esquecimento são alguns dos motivos mencionados. E não fugindo à regra, a movimentação no comércio da área central de Presidente Prudente foi intensa até às 17h de ontem. Filhos “atrasados”, mães, esposas noras, enfim, muita gente buscando pelo menos uma lembrancinha aos homens.
Júlia Eduarda da Silva Araújo, 13 anos, que não teve tempo de comprar o presente com antecedência, aproveitou o sábado de folga do pai, Edson Araújo, 41 anos, e o levou junto para que escolhesse o que queria. “Foi até bom ele vir comigo porque assim não tem como errar. Ele quis um tênis”, expôs Júlia.
Demonstrando todo amor e carinho, com aquele brilho no olhar o pai exclamou: “Nem precisava presente nenhum porque ela é o maior presente da minha vida!”.
Quem também aproveitou o sábado para ir até o centro da cidade foi o vendedor Thiago Henrique de Paula Santos, 31 anos, na companhia de sua pequena Thawany. “Eu já ganhei um sapato, mas confesso sem titubear que o maior de todos os presentes é minha filha, qual demorou a vir ao mundo. E desejo de todo o meu coração que ela seja uma pessoa honesta e sincera, coisa difícil de encontrarmos nos dias de hoje”, acentua Thiago, com a filha nos braços.
Gerente da Nelson Botti Confecções, João Alves Pereira, 57 anos, revela que, apesar de geralmente terem um aumento nas vendas nesse período, este ano não foi bem assim. “A procura foi baixa. Acredito que reflexo da crise. Mas, ainda assim muitos pais ganharão belas camisas, pois a procura em nossa loja foi boa”, pontua o gerente.
Na Jô Calçados, a expectativa do gerente Amaro César da Silva de atingir os 5% durante o atendimento prolongado que na sexta-feira se estendeu até às 22h e ontem se concretizou. “Temos uma clientela fiel que ainda faz indicações por conta da variedade e opções para todos os gostos”, salienta Amaro.