Comerciantes estimam aumento de até 40% nas vendas

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 20/04/2018
Horário 09:47
Marcio Oliveira - Marcelo garante renda ao santuário
Marcio Oliveira - Marcelo garante renda ao santuário

Além de acolher religiosos em orações, o evento também movimenta a economia do comércio local, uma vez que a grande quantidade de visitantes procura levar lembrancinhas para a casa, bem como se alimentar nas barracas montadas ao redor da Capela de Santo Expedito. Camisetas, chaveiros, sorvetes, bebidas e churrasquinhos fazem parte da tradicional venda na festa local.

Em uma calçada situada próxima ao palco principal, o comerciante Pedro Ferreira Flores, 38 anos, conta ter viajado mais de 700 km (quilômetros) para vender camisetas com estampas de santos, que ele mesmo fabrica. Morador de Aparecida do Norte (SP), participa do evento há seis anos e espera que as vendas aumentem em torno de 40% neste final de semana. “No ano passado, não vendi muito bem e sobraram muitas peças. Mas vamos ver como vai ser no final de semana, já que o fluxo de visitantes pode aumentar”, diz.

Diante do calor que fazia na cidade, a funcionária pública Neusa Maria do Nascimento, 49 anos, descansava em uma sombra fresca, enquanto os clientes não chegavam. No entanto, era possível sentir o cheiro das tortas que norteavam a barraca de vendas. De acordo com Neusa, no ano passado as vendas foram positivas, contudo, espera que elas cresçam 30% até o final do dia. “Comida é o que o pessoal busca o dia inteiro, mas geralmente à noite eles ficam mais animados”.

Enquanto alguns vendedores comercializavam seus produtos em ruas da cidade, outros trabalhavam em prol da reforma do Santuário de Santo Expedito, onde uma parte do dinheiro arrecadado com as vendas é destinada à igreja. O comerciante Marcelo Reis, 46 anos, trabalha com uma marca de chopp e acredita ser possível divulgar a marca do produto aos presentes, ao mesmo tempo em garante a renda para o santuário. “O movimento em nossa barraca está sendo muito grande, e isso é positivo para a gente”, expõe.

Ao lado da barraca do Marcelo, a professora prudentina Irene Maria de Sousa Martins, 64 anos, diz que desenvolve um trabalho voluntário na igreja há 14 anos. Empolgada com a celebração, conta que vende sorvetes com lucros revertidos à paróquia que, devido ao calor, rendeu bons resultados desde a manhã.

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