Colecionadores de PP correm contra o tempo

TRÊS MESES Aficionados buscam completar o álbum o quanto antes, para durante o evento focar nos jogos

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 22/03/2018
Horário 08:54
Marcio Oliveira | Luis Felipe e o irmão compraram o álbum após incentivo de amigos
Marcio Oliveira | Luis Felipe e o irmão compraram o álbum após incentivo de amigos

Com o objetivo de terminar a coleção antes do inicio da Copa do Mundo da Rússia, os colecionadores de Presidente Prudente lutam contra o tempo. Restando 83 dias para a competição começar, no Brasil os aficionados pelo esporte começam a movimentar os grupos nas redes sociais para que as trocas sejam feitas cada vez mais rápidas.

Este é o caso do estudante Gustavo Timóteo Silva, que mesmo antes de comprar as figurinhas, já estava presente em um grupo de pessoas que iriam colecionar. “Não é o primeiro álbum que coleciono, a tradição faz parte também, mas completo mesmo só tenho o de 2014. Em 2010 faltaram alguns cromos”, conta. Nos primeiros dias, Gustavo já coleciona 229 figurinhas coladas e, mais do que nunca, pretende terminar antes do inicio do torneio.

Em termos de preferências, há aqueles que buscam seus jogadores preferidos, tal como o estudante. “Tem vários nomes, não posso esquecer do camisa 10 do Brasil, Neymar, além de Pogba, Dele Alli, Edinson Cavani, Phillippe Coutinho, Casemiro, Gabriel Jesus”. Para outro colecionador da cidade, Alan Santos Divieso, a preferência vai além dos atletas. “Tenho preferência pelas figurinhas das primeiras páginas, onde tem os estádios e as cidades sedes, além de cards, como o da bola, da taça”, afirma. Para ele, o álbum de figuras tem um poder tão grande que passou a colecionar além do futebol. “Do futebol tenho dois completos, de 2010 e de 2014. Depois de 2014 comecei a colecionar figurinhas do álbum da NFL [liga esportiva profissional de futebol americano dos Estados Unidos], também da Panini”, revela.

Apesar de ter sido citado que a maior procura é feita por homens, as mulheres também estão marcando presença na corrida em busca dos cromos. Um exemplo é a estudante Nathiele Takahara, que mantém a tradição desde a Copa de 2010, quando tinha apenas 12 anos de idade. “Acho legal e divertido fazer parte disso. É bom pegar os cromos que mais esperamos. Já tenho do Neymar, Messi e o CR7”, comemora.

 

Edições passadas

Com toda essa tradição nacional, há espaço para relembrar quais eram os desejos de anos passados durante as épocas de outras edições da Copa do Mundo. “Eu sou do tempo das figurinhas do chiclete. Naquela época não tinha isso e depois não acompanhei tanto, porém, meus filhos, desde a Copa passada, colecionam”, comenta Renato Lopes de Faria. Um de seus filhos é Luis Felipe Soares Lopes, que fez a compra do álbum na tarde de ontem. “Na escola os colegas já têm. Na Copa passada foi legal, por isso quis também”, explica. Para a competição em si, Luis Felipe espera que o Brasil faça uma boa apresentação e volte com a taça para casa. “Acho que esse é o grande motivo da animação geral, é a vontade de ser campeão”, completa.

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