Cinquenta tons de liberdade (2018)

CRÍTICA - ANDRÉ ESTEVES

Data 28/03/2018
Horário 18:56
Divulgação
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Já consagrado como sucesso mundial de bilheteria, “Cinquenta tons de liberdade” chegou às telonas para encerrar a trilogia dos filmes eróticos baseados na série de livros “Cinquenta tons de cinza”, de E.L. James. Desta vez, os espectadores poderão acompanhar a vida conjugal de Christian Grey e Anastasia Steele, cuja lua de mel é interrompida pelos planos do ex-chefe da protagonista, Jack Hyde, que ainda ressente a sua demissão na editora onde a personagem trabalha. Embora traga um final conclusivo para o casal, o longa encerra uma franquia que traz poucos acréscimos para o cinema. Se desconsiderarmos a premissa do sadomasoquismo abordada, a história de amor ali descrita é tudo o que já pode ser visto em outros filmes de romance. Se não fosse pelo elemento erótico, a trama não teria qualquer outro sustento, uma vez que até mesmo a vingança do vilão do filme é superficial e desenvolvida de forma brusca, o que a torna inconvincente. Em contrapartida, a trilha sonora bem escolhida merece destaque. Além das músicas harmonizarem com a proposta do filme, são bem encaixadas e executadas em sincronia com as mudanças de tomadas.

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