Cidades iniciam implantação de aterro sanitário

Local será compartilhado pelos municípios de Pirapozinho, Narandiba e Sandovalina, que investirão R$ 3,2 milhões no empreendimento

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 09/08/2019
Horário 05:49
Prefeitura de Pirapozinho - Área de quatro alqueires está localizada às margens da SP-425
Prefeitura de Pirapozinho - Área de quatro alqueires está localizada às margens da SP-425

Tiveram início no mês de julho as obras de implantação do aterro sanitário pelo CIPP (Consórcio Intermunicipal do Pontal do Paranapanema), que tem como municípios integrantes Pirapozinho, Narandiba e Sandovalina. O local, que busca a destinação correta dos resíduos sólidos provenientes dos três municípios, obedecendo às normas ambientais vigentes, está sendo implantado em uma área de quatro alqueires, localizada às margens da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), km 486.

A primeira etapa da obra deverá receber investimentos no valor de R$ 2.693.869,05, provenientes de recursos próprios dos municípios integrantes, sendo, do total, 75,56% (R$ 2.035.478,45) de Pirapozinho; 13,12% (R$ 353.435,62) de Narandiba; e 11,32% (R$ 304.945,98) de Sandovalina. Estes valores, somados aos mais de R$ 550 mil gastos antes do início da primeira etapa, ultrapassa os R$ 3.240.000.

De acordo com o prefeito de Narandiba, Itamar dos Santos Silva (PSDB), atual presidente do CIPP, a primeira fase contará com a construção de infraestrutura com escritório e almoxarifado, abertura da primeira trincheira, compactação e impermeabilização da mesma com geomembrana, construção de lagoa para escoamento do chorume, entre outros. “No caso de Narandiba, nosso município conta também com uma estação de triagem e a coleta seletiva do lixo já foi implantada”, informa o gestor.

Segundo o prefeito de Pirapozinho, Orlando Padovan (DEM), idealizador e atual tesoureiro do CIPP, foi um longo caminho percorrido desde 2013, quando foi criada a entidade cuja finalidade principal era a gestão do lixo produzido pelos municípios. “Foi e tem sido uma dura luta esta conquista, desde a desapropriação da área, passando pelos diversos estudos, licenças, projetos e, por fim, o investimento de recursos próprios dos municípios”, comenta.

No caso de Pirapozinho, a administração precisou encerrar as atividades do antigo lixão e passou a transportar todo o lixo coletado para o município de Quatá (SP), gerando um alto custo para o município. “Paralelamente a todas as providências sobre o aterro, adquirimos uma área, construímos uma estação de triagem e implantamos a coleta seletiva, instituindo, aparelhando e apoiando a cooperativa de catadores local. Com isso, diminuímos o descarte do lixo e proporcionamos renda e dignidade aos trabalhadores da reciclagem”, considera.

Itamar acrescenta que esta primeira etapa deverá estar concluída no prazo de oito meses após o início das obras, portanto, no início de março do próximo ano, entrando imediatamente em funcionamento.

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