Ciclo de Gestão aborda mercado cultural atual

Evento teve por objetivo capacitar os gestores públicos acerca da discussão da economia criativa e como os gestores podem refletir e criar ações que fomentem o mercado

VARIEDADES - WEVERSON NASCIMENTO

Data 29/06/2019
Horário 08:40
Weverson Nascimento: Evento, sediado pelo Matarazzo, propôs capacitar os gestores públicos a cerca da discussão da economia criativa
Weverson Nascimento: Evento, sediado pelo Matarazzo, propôs capacitar os gestores públicos a cerca da discussão da economia criativa

Políticas públicas, planejamento, elaboração, comunicação, captação de recursos e avaliação de projetos culturais são alguns dos temas abordados pelo Ciclo de Gestão Cultural, que integra as atividades das Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis. Ontem, a parceria da pasta com o Governo de Presidente Prudente por meio da Secretaria Municipal de Cultura, sediou o evento regional que propôs uma série de atividades gratuitas e discussões atuais do mercado cultural. O evento teve por objetivo capacitar os gestores públicos acerca de um tema relevante, que é a discussão da economia criativa, ou seja, como os gestores podem discutir, refletir e criar ações que fomentem o mercado de cultura no estado de São Paulo. As principais discussões giraram em torno da Gestão Pública e Cultura; Panorama da Economia Criativa e Direito, Arte e Liberdade.

A abertura ocorreu no Centro Cultural Matarazzo, através do superintendente das Oficinas Culturais Thiago Saraiva, que promoveu um bate-papo sobre Gestão Pública e Cultura, a partir do modelo e atuação do “Programa Oficinas Culturais”, que trata da importância da constante formulação e manutenção de políticas públicas de vivência e formação na área da cultura, refletindo sobre seus possíveis resultados e impactos socioculturais.

 

Fomento da cultura

Um Panorama da Economia Criativa, também foi abordado no evento pela diretora da Garimpo de Soluções, e assessora para a ONU (Organização das Nações Unidas) Ana Carla Fonseca. Na ocasião, ela apresentou as bases da economia da cultura e a relação desta com o desenvolvimento de uma governança compartilhada, na qual ganham espaços para políticas públicas, cidadãos ativos e empresas que compreendem a importância de valorizar a inovação.

De acordo com a palestrante, sua apresentação teve com objetivo apresentar o conceito de economia criativa partindo de casos práticos, ou seja, como o produtor de arte pode utilizar a criatividade para aumentar o valor seguido daquilo que elas fazem. “É dar um caminho de como elas podem aumentar o valor e diferenciação do que estão fazendo, seja vinculando ao território, criando uma narrativa própria ou mesmo utilizando das novas tecnologias digitais”.

Na parte da tarde, os adeptos culturais puderam ter acesso à palestra de Direito, Arte e Liberdade. Cris Olivieri conversou sobre a necessidade de garantir que todos possam ser incluídos com seus pensamentos e atitudes, respeitando a liberdade de expressão e o direito do outro de se manifestar culturalmente. Na sua abordagem, a reflexão foi o caminho para compreender os aspectos culturais, ou seja, qual o limite da arte? Qual o papel das instituições e órgãos públicos vinculados à cultura? Como aplicar a classificação etária de exposições e espaços culturais?

De acordo com o produtor cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Denilson Biguete, a importância do evento é fazer com que o produto cultural ganhe mercado, visibilidade, pois compreende-se que o artista ainda tem dificuldade de trabalhar com o mercado. “Este é um momento fundamental para discutir este assunto, para que o artista possa trabalhar com a escrita de projetos, leis de fomento e captação de recursos para atividade cultural. Além disso, potencializar a região, pois estamos distante das grandes informações da capital, então trazer uma atividade como esta para região carente e distante, é um start para que se possa capacitar os gestores, que estão à frente, para que a informação chegue aos artistas e produtores culturais”.

 

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