Ciclistas prudentinos fecham temporada em São Paulo

Tradicional prova do ciclismo informal, Rachão do Milão reúne hoje cerca de 400 atletas; neste ano, Caíque Lobo, Rogério Lobo e Rafael Patero estarão competindo

Esportes - MARCO VINICIUS ROPELLI

Data 15/12/2019
Horário 05:00
Cedida - Caíque e Rogério (ao fundo) registraram os últimos treinos pelas ruas de Prudente
Cedida - Caíque e Rogério (ao fundo) registraram os últimos treinos pelas ruas de Prudente

Neste domingo, às 7h, é dada a largada para o Rachão do Milão, uma prova de ciclismo informal realizada tradicionalmente em meados de dezembro. Neste ano, a equipe prudentina treinada por Maurício Lobo, 51 anos, pela primeira vez, representa a cidade na competição, que desbrava 100 km (quilômetros) das avenidas marginais de São Paulo.

Mauricio afirma que seu filho, Caíque Lobo, o irmão Rogério Lobo e o atleta Rafael Patero obtiveram bons resultados durante as provas deste ano, portanto, ele acredita em um resultado positivo, o que não significa vitória ou pódio. “É uma prova difícil, longa e rápida, além de bastante perigosa pelo risco de queda ou de estourar o pneu, por isso, ficar entre os dez já é um ótimo resultado, ainda mais em final de temporada”, aponta.

Em 2019, Rafael foi campeão da Prova Por Pontos dos Jogos Regionais; Rogério foi, no início da temporada, vice-campeão na classificação geral do tradicional Torneio de Verão, em Ilha Comprida (SP); e Caíque foi, já em dezembro, vice-campeão da Prova de Contrarrelógio Individual (30 km) no Campeonato Brasileiro e vice da Prova de Resistência (87 km), no mesmo campeonato.

“É UMA PROVA DIFÍCIL, LONGA E RÁPIDA, ALÉM DE BASTANTE PERIGOSA PELO RISCO DE QUEDA OU DE ESTOURAR O PNEU, POR ISSO, FICAR ENTRE OS 10 JÁ É UM ÓTIMO RESULTADO, AINDA MAIS EM FINAL DE TEMPORADA”

Maurício Lobo

Um dos ciclistas que participam da prova, Rogério Lobo, 43 anos, afirma que a prova conta com cerca de 400 atletas, boa parte de alto nível, e sem divisão de modalidades, o que a torna muito complexa. De qualquer modo, afirma que tanto ele, como os companheiros de equipe, treinam forte para ter bons resultados nesta prova, entretanto, Rogério crê que seja difícil alçar os mais altos resultados, ainda assim participarão por amor ao esporte.

PARA ATLETAS, 2019

FOI UM ANO DIFÍCIL

Para irem a São Paulo, representando Prudente na competição com ciclistas de todo país, a equipe utiliza recursos próprios, além de apoio financeiro do Mercado Pastorinho e das indústrias Liane, e também de empresas próprias, como a academia Lobo Fitness e .com veículos.

A maior queixa do treinador e atletas é a falta de aporte do poder público ao esporte, situação motivada por falta de recursos financeiros. Esperam que no futuro, retornem os investimentos no ciclismo, já que a participação em competições está cada dia mais difícil.

 

 

 

 

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