Falta mais de um mês para a comemoração da Páscoa, época em que o comércio dos tradicionais ovos de chocolate fatura com as vendas. Em alguns supermercados e franquias de chocolatarias, é possível encontrar prateleiras lotadas de ovos de Páscoa. Devido ao maior fluxo de pessoas no mercado de Presidente Prudente, as lojas já começaram a contratar funcionários temporários para venderem as mercadorias da época.
Para o supervisor de vendas de uma franquia de chocolates, Matheus Willians Lima de Toledo, o quadro de funcionários do local aumentou em 50% nos meses que antecedem a Páscoa. Ele diz que nesta época, é comum que isso aconteça devido ao maior fluxo de pessoas no comércio. “Estávamos trabalhando em quatro funcionários e tivemos que contratar mais duas pessoas”, afirma. O supervisor acredita que as vendas neste ano cresçam 16% em relação à Páscoa do ano passado devido aos lançamentos que a loja oferece. Além disso, Matheus esclarece que “a facilidade em parcelar a compra será um atrativo para os nossos clientes”.
A vendedora Gabrielle Caroline Souza Silva, 23 anos, foi contratada há dois meses para trabalhar temporariamente em uma loja de chocolates. Ela conta que ficou desempregada durante cinco meses e que após a contratação, enxergou uma oportunidade para crescer financeiramente. “Trabalhei como atendente em um negócio de marmitas e trouxe o conhecimento para dentro do novo emprego”, expõe.
Na contramão das contratações, a gerente Denise Aparecida da Silva afirma que não contratou funcionários para este período de vendas e que não tem a pretensão de aumentar a equipe. Segundo ela, o movimento no comércio está fraco, mas a expectativa é que isso tenha uma reviravolta nos dias próximos da Páscoa. “O brasileiro tem mania de deixar tudo para última hora e acredito que neste ano não será diferente”, acrescenta.
Trabalhei como atendente em um negócio de marmitas e trouxe o conhecimento para dentro do novo emprego
Gabrielle Caroline Souza Silva,
vendedora
Pra última hora
A professora Rosa Munhoz, 41 anos, diz que ainda não pesquisou os preços dos ovos de Páscoa, mas garante que não vai deixar a compra para última hora. “Vou presentear toda a minha família porque tenho esse costume”, afirma.
Quem não vai deixar para comprar as guloseimas na semana da Páscoa é a professora Cristiane Wehbi, 36 anos. Ela conta que já pesquisou os preços em alguns supermercados e que não ficou conformada com os produtos caros. Se não encontrar algo mais em conta, Cristiane esclarece que vai comprar para a filha um brinquedo, em vez do tradicional ovo de chocolate. “A criança está interessada no que tem dentro do doce”, finaliza.
