Catar 2022

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 10/07/2018
Horário 06:00

A Copa do Mundo da Rússia trouxe consigo sentimentos negativos. Uns se apoiam nos escândalos envolvendo dirigentes do alto escalão do futebol mundial, outros nos altos salários e mordomias dos jogadores frente ao povo que carece do básico. Dizem que ainda estamos vivendo a era da política do “Pão e Circo”, usada pelos Romanos na metade do século 20, para acalmar os ânimos da população que vivia na miséria. E, para reforçar estas teses, muitos brasileiros fazem questão de falar mal da pátria que vivemos! Onde isso nos levará?

Quanto a Copa do Mundo, a ideia de que Tite deveria ter trocado este ou aquele jogador, o Brasil perdeu muitos gols, o Neymar caiu demais no chão... E assim por diante! Para somar neste movimento, os jogadores, após o jogo contra a Bélgica, fizeram algumas declarações, como zagueiro Miranda, que disse “infelizmente não conseguimos dar felicidade para nossa nação”. Ou Neymar, que disse: “momento mais triste da carreira, difícil encontrar forças para voltar a jogar futebol”. Será que todos se esqueceram de que, independentemente de quem for o campeão este ano, o Brasil continuará o campeão dos campeões. O risco de perder o posto é no Catar, em 2022! Até lá é aprender erros, correr atrás e se preparar.

Como na física, onde os polos negativos e positivos se relacionam e geram energia, também é preciso contrabalancear este pessimismo coletivo e antinacionalista com sentimento patriota e de otimismo! Afinal, qual é a célula que forma nosso país senão as nossas famílias e nossos ciclos de amizades? Falar mal do nosso país é falar mal do Estado, cidade, família a que pertencemos, ou seja, é desdenhar de nós mesmos, nossas atitudes e a nossa forma de ser. Quer mudança? Então seja a mudança! Acredite em melhorias, lute por elas. Você está fazendo a sua parte para que as coisas melhorem? Pense nisso!

Portanto, para que sigamos por bons caminhos é preciso, da mesma forma que a vida pessoal e profissional, encarar as derrotas no futebol como aprendizado. Os salários dos jogadores são por uma mera questão de mercado e não afeta nossas vidas para melhor ou pior. A política do “Pão e Circo” é apenas história e a maioria dos brasileiros está vacinada. Corruptos estão sendo punidos. E, ninguém precisa viver baseado em negatividade e pessimismo, é preciso inspirar naquilo que dá forças: o Brasil foi guerreiro ao enfrentar os gingantes belgas, que lutemos com a mesma força nas nossas vidas, o jogo só acaba quando desistimos. Portanto, que venha os próximos desafios nas nossas vidas, pessoal e profissional, que venha Catar 2022!

Publicidade

Veja também