A Polícia Militar Ambiental, durante a operação Roubo / Furto de Gado (Abigetato), em ocorrência de caça e maus-tratos a animais ontem, no distrito de Gardência, em Rancharia, encontrou 4,380 quilos de capivara e autuou a moradora do imóvel em R$ 2,9 mil por meio de um auto de infração ambiental. Conforme informações da corporação, a autora teria informado que a carne pertencia ao marido, que não estava em casa.
Ainda conforme a polícia, durante a vistoria, não foram encontrados cachorros em situações de maus-tratos, conforme denúncia, porém, no freezer horizontal que estava na parte externa da casa, a quantia de carne do animal silvestre foi localizada. Diante dos fatos, foi elaborado o auto de infração ambiental, bem como a multa, e as carnes foram destinadas à vala sanitária, por estarem impróprias para consumo humano.
Em seguida, durante patrulhamento pela vicinal que liga Rancharia a Iepê, os policiais avistaram em um carreador de cultivo de cana-de-açúcar, um veículo que estava em atitude suspeita com duas pessoas no interior, o que resultou na abordagem. Durante vistorias, foram encontradas três armas de fogo do tipo cartucheira e munições, sendo dada a voz de prisão aos envolvidos. “Um dos homens informou que possuía mais uma arma na sua residência, também sem documentação, e o outro contou ter munições em casa, bem como carnes de caça, que eram pedações de pacas e uma cotia abatida inteira, que são animais silvestres”, informa.
Ao proprietário dos animais abatidos, foi elaborado um auto de infração ambiental no valor de R$ 2 mil e os indivíduos foram encaminhados à delegacia de Rancharia. O veículo foi recolhido ao pátio de apreensão e a carne destinada à vala sanitária.
Abatedor clandestino
Em outra ocorrência, em atendimento a uma denúncia sobre abatedor clandestino e armazenamento de carnes bovinas e de animais silvestres, a Polícia Militar Ambiental foi até o município de Emilianopólis e localizou irregularidades em dois sítios. No primeiro local, foi constatada uma edificação com materiais próprios para abate de animais, com manchas de sangue, porém, nada de irregular foi constatado. Questionado, o proprietário informou que trabalha com abate de animais e venda de carnes e que a sua última atividade teria acontecido um dia antes.
Já no segundo sítio, também alvo da denúncia, foram localizadas duas edificações, a primeira que continha matérias para armazenamento de carnes, como freezer e câmara fria, além de um freezer com carnes bovinas congeladas, com forte odor, coloração escura e mal armazenada; na segunda edificação, foi localizado outro freezer com mais carnes bovinas congeladas nas mesmas condições, totalizando 300 kg (quilos).
Durante vistoria nas proximidades, a polícia localizou uma camionete Ford F 1.000 escondida em um canavial, com novilhas abatidas, que totalizou 1.000 kg de carne e aproximadamente 250 couros bovinos. “O proprietário respondeu que usaria a carne para próprio consumo e que a carne está estragada por que seu freezer está com problemas e a respeito da caminhonete informou que é do proprietário do primeiro sítio vistoriado”, expõe.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão aos autores, que foram conduzidos ao distrito policial do município, onde foi ratificada a prisão dos autores que permanecem à disposição da Justiça. As carnes foram destinadas a um frigorifico para destruição, por apresentarem aspectos que estão impróprias para consumo humano.
