Os alunos da Escola Estadual Carmen Pereira Delfim, de Presidente Prudente, estão com tudo quando o assunto é criatividade. Na manhã de ontem e hoje, estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da unidade apresentaram diversos trabalhos durante a 11ª edição do Festival Cultural e, mostraram muita originalidade, por meio da danças, paródias, teatro, exposição de trabalhos artísticos e até artes marciais.
De acordo com a diretora Geziane de Oliveira Kubinyec há cerca de três meses, a garotada colocou a mão na massa e abusou da imaginação para desenvolver formas diferentes de apresentações. Para a diretora, o festival serve para levar até os alunos o entendimento sobre o contexto cultural, educacional e histórico da cidade, por meio de atividades divertidas.
“O festival é importante porque trabalha a questão do incentivo e, principalmente, a autoestima, pois os alunos apresentam aquilo que aprenderam. Isso é essencial para a formação de valores. A comunidade com a qual trabalhamos é bem carente, e queremos mostrar que eles são capazes de realizar qualquer coisa. Esperamos que contribua para que eles escolham o caminho certo a seguir, o caminho voltado aos estudos”, explica a diretora.
“Queremos mostrar que eles são capazes de realizar qualquer coisa. Esperamos que isso contribua para que escolham o caminho certo a seguir, o caminho voltado aos estudos”
Geziane de Oliveira Kubinyec
diretora
Em ação
Ontem, durante a celebração, dez turmas apresentaram, uma a uma, intervenções e paródias que sintetizavam seus aprendizados em sala de aula. A letra de uma delas, em clima descontraído, “Despacito”, do cantor Luis Fonsi, por exemplo, deu lugar a uma nova roupagem, feita pelos alunos, que falava de nomes das principais ruas e vias da cidade.
Oficinas de flauta, violão, cantigas, danças e karatê, além de saraus e apresentação do hino municipal abrilhantaram o evento escolar. Cestas básicas também foram sorteadas durante a festividade.
“Além das atividades lúdicas, a comunidade presente pôde aferir a pressão arterial, fazer teste de acuidade visual, recebeu orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis e saúde bucal. Isso é o que chamamos de formação polivalente. É a oportunidade de estabelecermos contato com a comunidade e mostrar nosso trabalho realizado dentro da escola, educativamente, não só com os alunos, mas com o público em geral”, ressalta Geziane.