O prefeito de Presidente Pudente, Nelson Roberto Bugalho (PTB) afirmou hoje que, se até a data acordada para desocupação da Praça da Bandeira, onde está instalado o camelódromo, os boxistas continuarem irredutíveis frente à decisão de não se instalarem no PUM (Parque de Uso Múltiplo) durante as obras de revitalização, a administração abrirá mão das reformas e se limitará a atender a decisão judicial.
O período estipulado para que os boxistas deixem a Praça da Bandeira inicia em 16 de dezembro e segue até 3 de janeiro. As expectativas do poder público é que as obras orçadas em R$2,9 mi iniciassem em 6 de janeiro e seguissem até a metade de 2020, por volta de junho ou julho.
A decisão pelo “ultimato”, para Bugalho, não é o ideal, mas a última opção. “Caso continue a resistência, o dinheiro do empréstimo, ou será devolvido ou veremos se é possível empregá-lo em outra obra”, pontua.
“Tentamos resolver de forma definitiva essa questão, estamos colocando as mãos no vespeiro, mas sem colaboração fica difícil”, reitera o prefeito. Bugalho afirma que os boxistas têm total liberdade e apoio da prefeitura para viabilizarem outra área, mas a municipalidade não pode interferir em negociações ou destinar verbas para a locação.
A desistência da Prefeitura poderá implicar em vistorias do MPE (Ministério Publico Estadual), que por sua vez tem o poder de interditar totalmente o local. “Todos ficariam sem nada. Seria uma catástrofe, não é o que queremos”, salienta. Dentre outras medidas a serem tomadas, o Executiva obriga que se reduzam o número de boxes a 240 (atualmente são 272), e que sejam exstintos aqueles que comercializem alimentos.