Beisebol da Acae revela atletas e desenvolve seres humanos

EDITORIAL -

Data 03/07/2018
Horário 04:04

Qual o significado de uma bola e um taco na vida de uma pessoa? Para muita gente, nenhum, a não ser as remotas lembranças das brincadeiras de bets nas ruas durante a infância. Fora isso, não há muita referência dos objetos para a maioria das pessoas. Mas para uma parcela da população de Presidente Prudente, a bola e o taco estão entre os itens mais necessários para vida, com um apoio das luvas. Eles estão entre os colonos da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva), que com dificuldades, pouco apoio e muito trabalho, mantêm vivos o beisebol na cidade e não apenas formam jogadores de ponta, mas auxiliam no desenvolvimento socioeducacional dos pequenos e pequenas, que aprendem e praticam a modalidade no local.

No local, no último final de semana, pelo menos 250 atletas de cinco cidades dos Estados de São Paulo e Paraná colocaram em prática aquilo que aprenderam nos treinamentos pela 22ª edição da Taça Cidade de Beisebol Interclubes. A competição ocorreu entre sábado e domingo, com a presença de jogadores das categorias t-bol, de 6 a 8 anos; pré-infantil, dos 9 e 10 anos; e infantil, 11 e 12 anos.

Mas apesar de ser uma competição, os pontos, os resultados ou as posições na tabela estão entre o que menos importa para os pequenos atletas, bem como seus treinadores e pais. O beisebol vai muito além disso na vida deles. A modalidade serve como um atrativo para a integração, a amizade, os relacionamentos interpessoais e, sobretudo, para o desenvolvimento das crianças como atletas, tanto em performance como em saúde, e para auxiliar os pais na formação dos pequenos como cidadãos.

Através das aulas e treinamentos, os atletas são instruídos pelos professores e técnicos com relação ao respeito ao próximo, empatia, trabalho em equipe, cidadania, entre outras. Com isso, o clube já conseguiu formar atletas como Rodrigo Takahashi, Bô, jogador de Prudente que atua nos Estados Unidos, além, é claro, das centenas de meninos e meninas que não tiveram tanto sucesso assim com a bola e o taco, mas hoje são jovens, homens ou mulheres de bem que, em suas áreas, cooperam para o desenvolvimento de uma sociedade melhor para todos.

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