Banda resgata essência da psicodelia tropical

Além do show musical apresentado neste sábado, fim de semana ainda conta com espetáculo e oficina para as crianças

VARIEDADES - Da Redação

Data 09/06/2018
Horário 10:41

Calças boca de sino, chapéus de abas largas, batas, cores, flores, barba e cabelo comprido. As características já denunciam o estilo: psicodélico. Com visual inconfundível, aliado à sonoridade marcante da vertente mais excêntrica do rock’n roll, a banda A Estação da Luz traz toda a essência da psicodelia tropicalista dos anos 1960 e 70 para o Sesc Thermas de Presidente Prudente, neste sábado, a partir das 16h. A entrada é livre.

Com melodias setentistas e instrumentação recheada de teclados e guitarras, a banda apresenta suas composições autorais intercaladas com músicas de sua principal influência: Os Mutantes.

Natural de São José do Rio Preto, local onde predomina a música sertaneja, ‘A Estação da Luz’ se mantém firme desde 2005 com visual e repertório inspirados nos tropicalista psicodélicos, como Secos & Molhados, Ney Matogrosso, Rita Lee e Mutantes.

Formado por músicos experientes como Renata Ortunho (voz e percussão), Cristhiano Carvalho (voz e guitarra), Alberto Sabella (voz, órgão e sintetizadores), Vagner Siqueira (voz e baixo) e Junior Muelas (voz, percussão e bateria), o grupo lançou seu primeiro CD em 2012, pelo selo carioca Som Interior Produções Artísticas, uma das mais antigas empresas brasileiras especializadas em produções de rock progressivo.

O show integra o especial de junho do projeto Múltiplos Sons, que faz um recorte e apresenta bandas que homenageiam ou se espelham no Tropicalismo, movimento cultural que revolucionou a produção artística no Brasil, no final dos anos 1960, misturando manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Até o fim do mês, ainda se apresentam as bandas “½ Dúzia de 3 ou 4” (16/6), “Sollado” (23/6) e “Caetanagem” (30/6).

Ainda no sábado, às 10h, a programação de fim de semana do Sesc Thermas pomove a oficina culinária Ser ou não Ser com Pratos Juninos. Quase todo mundo é chegado numa comidinha de festa junina, mas, e se lhe fosse apresentado um brigadeiro de caramelo com flor de sal e amendoim, você diria que é pé de moleque? É ou não é? Na atividade, o chef Fábio Vinícios de Almeida propõe uma releitura de algumas das guloseimas tradicionais juninas. A oficina segue no domingo, também às 10h. As inscrições são gratuitas e feitas na Central de Atendimento do Sesc. As vagas são limitadas.

 

Crianças

Na tarde de domingo, a atriz e cantora Cris Miguel, ao lado do maestro e pianista Danilo Tomic, apresenta o espetáculo Sanfona Velha do Fole Furado. Com início às 15h, a peça homenageia o grande mestre da música popular brasileira Luiz Gonzaga com a trilha sonora executada ao vivo com sanfona, zabumba, triângulo e piano.

Na história, Severino do Xaxado é filho de cangaceiro e vive no sertão do Brasil. É chamado assim porque sabe dançar muito bem o xaxado, mas ele não sabe nada de outros ritmos. Depois que descobre o baião, resolve viajar para o Rio de Janeiro em busca de uma sanfona para ele tocar. O cenário, um teatrinho de bonecos, de manipulação direta e decorados com xilogravura, descreve o universo do sertão, das emboscadas, da seca no nordeste, de Lampião e Maria Bonita.

Os atores também ministram uma oficina de Confecção de Chapéu de Cangaceiro, logo após o espetáculo, às 16h. Os pequenos aprendem a fazer um legítimo chapéu de cangaceiro, homem que viveu no sertão nordestino entre os séculos 19 e 20, e que usava o chapéu de couro que se tornou símbolo do nordeste. Para participar, basta realizar a inscrição na Central de Atendimento do Sesc. As vagas são limitadas.

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