Banda Delirious festeja 30 anos de história com jantar em Taciba

Integrantes do grupo, que marcou a música regional, de 1986 a 1992, se reencontra como nos velhos tempos; Alacop homenageará o conjunto com Méritos Culturais, por relevância social

VARIEDADES - SANDRA PRATA

Data 14/07/2018
Horário 05:38
Cedida - Banda Delirious, que teve três formações, 1986 a 1992, fazia apresentações em festivais e bailes de toda a região
Cedida - Banda Delirious, que teve três formações, 1986 a 1992, fazia apresentações em festivais e bailes de toda a região

“Reencontro Banda Delirious, 30 anos de história e música”. Este é o tema do jantar que será realizado neste sábado, no Clube Municipal de Taciba (SP). O objetivo é relembrar a trajetória do conjunto que esteve na ativa de 1986 a 1992 e fez história na região com covers de músicas famosas da época. Além disso, na cerimônia a Alacop (Academia de Letras, Artes e ciências do Oeste Paulista) irá homenagear artistas, pela primeira vez.

Em 2013, o conjunto musical teve a canção autoral “Marcha Tacibense” oficializada como hino da cidade, o que os aguçou com recordações vindo a vontade de rever a banda reunida novamente.

Cada um dos 13 integrantes que estarão presentes - das três formações do grupo – ganharão certificados de honra e mérito – Méritos Culturais – pelas contribuições sociais na região.

Segundo o ex-integrante, Divaldo Aparecido Pessinin, este será um momento prioritariamente para rever velhos amigos. “Queremos relembrar as histórias, não existe pretensão de voltarmos a tocar porque hoje cada um já está consolidado em caminhos diferentes”, explica.

Sobre estrearem o posto de homenageados pela academia, Divaldo classifica como gratificante e honroso. Conforme ele, faz com que percebam que toda a carreira não era brincadeira e que não foram esquecidos na memória da população mesmo após tantos anos.

“É bom ver que ficou guardado nos corações das pessoas, tivemos um pessoal muito incentivador na época, vai ser bom revê-los, é história”, frisa.

Começo de tudo

A banda Delirious teve três formações ao longo dos anos de atuação. Divaldo participou de todas e passou por todas as funções como músico: bateria, guitarra e na última e mais duradoura equipe – de 1988 à 1992 - foi baixista.

Conforme ele, todos os integrantes eram amigos, apaixonados por música e aos 17 anos, em uma pequena cidade do interior como Taciba, se viam entediados. “Começamos a nos juntar na casa de alguém todos os fins de semana para fazer alguma música Era nossa distração, mas com o tempo foi ficando sério”, relembra.

Na época os artistas não tinham como projetar suas carreiras então existiam muitos concursos. Começamos a participar, compor e fazer nossas próprias letras. será importante essa chance de revivermos as lembranças

Divaldo Aparecido Pessinin

integrante da banda

Foi nesta época que o grupo começou a receber os primeiros convites para tocar em festas. Mas, o boom na carreira e o início da divulgação de produções autorias foi em 1986 quando participou do “Festival da Canção” em Presidente Prudente.

“Na época os artistas não tinham como projetar suas carreiras então existiam muitos concursos. Começamos a participar, compor e fazer nossas próprias letras”, lembra.

Quando já estava com um nome consolidado, o grupo começou a fazer seus próprios festivais para artistas iniciantes que, segundo Divaldo, serviram de porta de entrada para bons artistas regionais que começaram com bandas e alguns estão na ativa até hoje. 

Mas, como diz o ditado, “tudo que é bom acaba”. E com a banda não foi diferente. Divaldo relembra que cada um seguiu um caminho, ele se mudou para o Paraná, outros para a capital do Estado e ainda tiveram aqueles que foram se aventurar em terras mato-grossenses. “Por isso reforço mais uma vez o quanto será importante essa chance de revivermos as lembranças”, ressalta o músico.

Reconhecimento cultural

A entrega dos Méritos Culturais ficará na responsabilidade do presidente da Alacop, Erivaldo dos Santos, o Vadinho. De acordo com ele, a escolha da banda como a primeira a ser premiada na história da academia se deu pela relevância dos serviços prestados que ficaram marcados tanto para o município de Taciba, quanto para as cidades vizinhas.

“A missão da Alacop é reconhecer e honrar os acadêmicos e artistas da nossa região com o intuito de agregar novos valores artísticos de qualquer seguimento cultural e desenvolver a arte, cultura e educação em todos os princípios possíveis. Nascemos [há 3 anos] para isso”, reforça Vadinho.

 

 

 

 

 

 

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