O fim do ano costuma significar uma fase complicada para o orçamento familiar. Impulsionadas pelas facilidades de crédito e pela reserva obtida com o 13º salário, muitas pessoas contraem dívidas que perduram por muito tempo. No início de 2018, além de pagar as contas atrasadas, é hora de se planejar e elencar as contas para os meses seguintes.
Embora muitos se esqueçam, essa é a época de gastos com o pagamento de impostos (IPVA e IPTU), a rematrícula e a compra de material para os filhos. Por isso, é preciso ter um planejamento bem estruturado para evitar problemas ao longo do ano.
O ideal é fazer um cronograma desde o primeiro mês, com uma previsão de quais serão as principais despesas do ano e o que poderá ser cortado. Atividades supérfluas do ponto de vista das finanças - como uma viagem não planejada, compras desnecessárias ou gastos com as comemorações de Carnaval – devem ser postas de lado, para que o orçamento mensal não seja comprometido totalmente e os gastos não sejam perdidos de vista.
Muitas vezes, medidas simples nos trazem consequências benéficas e garantem a tranquilidade para o bolso. Por exemplo: acompanhar o preço de produtos como uniforme e materiais de papelaria, definir quais são as prioridades, pagar as contas fixas e evitar compras no cartão de crédito são algumas dicas para garantir que os gastos não ultrapassem o que foi planejado.
Além disso, nunca é demais dedicar alguns minutos para fazer contas e colocar “na ponta do lápis” quanto do salário será destinado ao pagamento de dívidas anteriores, como boletos e o próprio cartão de crédito. Desta forma, o consumidor já impõe um limite aos próximos gastos e passa a saber o que é possível ou não de ser realizado.
Para evitar complicações financeiras, é fundamental que os consumidores menos prevenidos se programem e mantenham o foco em gastos realmente imprescindíveis. Afinal, manter as contas em dia e o nome limpo é um fator importantíssimo para a felicidade de qualquer um.
