Nas últimas semanas, este diário tem noticiado diversos casos policiais que causam temor na sociedade. “Corpo de advogado desaparecido é encontrado em Presidente Bernardes”; “Homem leva duas facadas em tentativa de homicídio no Jequitibás”; “Cadáver é encontrado em represa com ferimentos nas costas e braços”; “Jovem é perseguida e estuprada dentro de terreno em Prudente” foram alguns dos destaques.
Apesar do risco a que a sociedade está submetida, é preciso levar em consideração o trabalho que as polícias Civil, Militar e Técnico-Científica desempenham para garantir a segurança da comunidade. Prova disso são os dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) divulgados na edição de sábado, do jornal O Imparcial. Conforme a pasta, no terceiro trimestre deste ano, foram registrados 78.586 crimes violentos no Estado, caracterizados por homicídio doloso, roubo, latrocínio e estupro.
No mesmo período, a região de Presidente Prudente obteve 187 ocorrências desse tipo, 0,24% do total (o menor índice estadual). Isso garante que a região seja vista como referência em segurança pública no Estado de São Paulo. E não é de hoje que esse título é observado, o que já rendeu reconhecimento estadual em outros períodos.
Tais índices podem ser associados ao trabalho de patrulhamento e investigação que tem levado à prisão dos criminosos. Quando colocados atrás das grades, consequentemente, os registros de criminalidade tendem a diminuir. Também é válido destacar a participação da sociedade nesse meio, que tem contribuído com as polícias por meio de denúncias.
Se comparada com outras regiões do Estado, Presidente Prudente “está no céu”. Mesmo que os registros de crimes violentos ocorram, não é algo constante. Observadas as reduções na criminalidade dos últimos anos, estima-se o estreitamento cada vez melhor entre polícia-comunidade, o que levará à garantia da segurança pública e reconhecimento como a mais segura do Estado.
