“Ainda sai leite aí? Não. Sai refrigerante!” A vontade de responder desta forma, certamente acerca muitas mães quando estão amamentando seus filhos que não estão mais nas fases de “mesversários” e sim, já passaram do primeiro ano de vida. A amamentação, tão linda, ato do mais puro amor, passa a ser vista como um “quase crime” contra a sociedade. As mamães e seus filhos são tachados de diversas formas, pois, muitos já não enxergam pureza naquela atitude. Acham que “já passou o tempo” e que aquilo ali já não é mais necessário.
“Ele está fazendo de chupeta”. “Isso não alimenta”. “Chega de mamar”. “Dorme uns dias longe de casa”. “Coloca babosa, sabão, catchup nos seios”. São as frases mais ouvidas enquanto crianças de 1 ou 2 anos mamam e aproveitam o colo da mãe, se aconchegam em seu peito e, aos poucos, amolecem e pegam no sono. Por muitas vezes, o “mamá” é a única maneira de acalmar o pequeno, que pede pelo colo aconchegante da mamãe.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda amamentar exclusivamente por 6 meses e, depois da introdução de outros alimentos, até 2 anos ou mais, sem especificar limite. A amamentação é vital para a saúde de uma criança ao longo da vida e reduz os custos para as unidades de saúde, famílias e governos.
Amamentar um filho é algo divino, além das explicações humanas.
Tem muita gente que ainda se espanta com a amamentação prolongada. Muitas mulheres são julgadas por isso, principalmente quando estão em público. Hipocrisia de quem não conhece ou reconhece uma demonstração tão bela de amor ao filho.
A amamentação salva vidas. Seus benefícios ajudam a manter os bebês saudáveis em seus primeiros dias e também na idade adulta. Sorte de quem é amamentado pelo tempo que quer, longe de qualquer tipo de preconceito, de estereótipo. É essencial amamentar e receber este leite materno.