Quatro estudantes do 3º ano do ensino médio do Sesi (Serviço Social da Indústria), de Álvares Machado, garantiram o terceiro lugar na etapa final do projeto Makerthon, ocorrido na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) no começo do mês, ficando atrás de São José do Rio Preto (1º lugar) e Indaiatuba (2º lugar). Com o objetivo de facilitar o ensino do professor em sala de aula, por meio de projetos práticos desenvolvidos por alunos, o grupo de quatro estudantes apresentou uma peça prática que representa a miniatura de uma montanha russa. Ao soltar o carrinho, números da velocidade e altura aparecem na tela do computador em tempo real, e pode ser alterado conforme mudanças no objeto. Dos 84 projetos inscritos da escola, apenas um recebeu o certificado de participação.
De acordo com Fábio Rufino de Oliveira, professor e orientador no projeto, a ideia foi de criar um protótipo que ajude no ensino em sala de aula. Conforme explica, os alunos deveriam escolher um assunto que o professor trabalhe em sala de aula – seja de qualquer matéria – que não exista atividade prática. “Pelo fato de Física ser mais difícil para aprender, conversamos com a docente responsável e ela indicou aplicar o conceito de velocidade e geração de energia, que geralmente é mais teórico que prático”.
Com a ideia em mente, os alunos tiveram que gravar um vídeo explicando as etapas necessárias para a confecção da peça prática. Após a seleção entre os projetos inscritos da escola, gravaram outro vídeo para mostrar o trabalho finalizado, a fim de garantir a participação no congresso. “Ficamos entre os cinco classificados do Estado e, na sede da Fiesp na capital, ficamos dentro de uma cúpula de vidro durante 24 horas para apresentar as peças”, afirma.
A estudante Gabriela Piccoli Alves, 17 anos, conta que durante este período, os jurados solicitaram a cada equipe desafios para serem feitos naquele momento. As dificuldades foram muitas, devido ao tempo e cansaço dos participantes, no entanto, a estudante diz que o trabalho em equipe contribuiu para que houvesse um bom resultado. “Fico muito feliz em saber que o nosso projeto contribuiu tanto para o nosso aprendizado, quanto para daqueles que vão estudar esse conteúdo”, expõe. Devido à rotina voltada à matéria, Gabriela admite que surgiu “um pequeno interesse” em seguir carreira voltada a esse meio.
Quem não tem dúvidas de que o trabalho contribuiu para o futuro da profissão é o estudante Rafael de Campos Fialho, 17 anos. Com o objetivo de seguir carreira de engenheiro, não esconde o orgulho em ter o nome do grupo marcado no trabalho escolar. “Apresentar o projeto a profissionais da área é uma gratificação enorme, ficamos muito felizes”, finaliza