A Polícia Civil continua com a investigação sobre a morte do motorista de aplicativo Luciano Galindo, de 42 anos. Conforme a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), os cinco suspeitos pelo homicídio prestarão esclarecimentos detalhados hoje, sendo que as oitivas dos quatro adultos ocorrerão na Cadeia Pública de Presidente Venceslau, e a do menor de idade na Cadeia Pública de Adamantina. Os acusados estão detidos temporariamente desde a semana passada, quando foram identificados pelos investigadores da delegacia especializada.
Como noticiado por este diário, na noite do dia 14 de junho, Luciano Galindo conduzia um Fiat/Uno da cor branca, quando se deslocou próximo a um shopping no Jardim das Rosas para atender ao chamado dos “passageiros”. Três deles embarcaram no carro e seguiram ao Residencial Maré Mansa. No entanto, ao final da corrida, o motorista foi surpreendido pelo ocupante do banco de trás, que desferiu ao menos 13 facadas na região torácica.
Ele foi colocado no porta-malas do carro e deixado dentro de uma valeta, em uma estrada que liga Álvares Machado a Presidente Bernardes. Os familiares chegaram a registrar o boletim de ocorrência de desparecimento de Luciano no começo da madrugada de sábado, porém, horas depois o corpo foi encontrado por uma pessoa que caminhava no local.
Troca por drogas
Depois da consumação do fato, o trio fugiu para o Paraguai, onde trocou o carro por drogas. Eles foram detidos por tráfico em um ônibus, em Nova Alvorada do Sul (MS). A suspeita é de que o crime tenha sido premeditado, pois a polícia apurou que a intenção seria roubar um carro de maior valor. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio qualificado. A hipótese de latrocínio também é analisada, o que vai depender dos depoimentos a serem colhidos dos investigados.