O Procon municipal, a Fundação Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) e a Comissão do Direito do Consumidor da 29º Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) promoveram ao longo dessa semana em Presidente Prudente uma ação conjunta realizada com a intenção de tirar dúvidas da população sobre direitos e deveres entre consumidores e fornecedores. A atividade atingiu a marca próxima de 60 atendimentos apenas no Cejusc (Centro Judiciário de Conciliação), já que, se somados aos atendimentos após as palestras ao longo da semana, esse número chega a 150 pessoas. “Superou nossas expectativas. Dentre as principais dúvidas estavam àquelas ligadas aos contratos e produtos com defeitos”, salienta a presidente da Comissão do Direito do Consumidor, Lígia Vergo.
Conforme noticiado por este diário, a ação ocorreu ao longo da semana, com atendimentos que ocorriam no Cejusc, das 14h às 16h, sendo que não era necessária a inscrição prévia para receber as orientações. Na ocasião, a coordenadora do Procon municipal, Mariane Bezerra Furuzawa, informou que a medida se deu, já que ontem foi comemorado o Dia Internacional do Consumidor, e pela necessidade que as entidades organizadoras viram em relação à tirada de dúvidas sobre o tema. “A gente tem sempre que pensar na educação sobre o consumo, pois, desta forma, teremos consumidores conscientes de suas ações, direitos e deveres”, informou.
Atendimentos
No local, equipes, compostas por advogados, por exemplo, realizaram rotatividades para o atendimento à população, que compareceu para sanar as mais diversas dúvidas. “As pessoas responderam de forma positiva à ação e acreditamos que as expectativas foram superadas. No meio da semana tivemos palestras em dois shoppings da cidade, quando contamos com a participação de mais de 80 lojistas que buscaram informações”, salienta a presidente da comissão.
Sobre os cerca de 60 atendimentos, ela lembra que o número pode parecer pequeno, mas informa que ele é considerado como “bastante expressivo”, já que cada uma das pessoas gasta de 20 a 30 minutos na prestação de informações. “O número é superior aos atendimentos que tínhamos no Calçadão, em plantões que costumávamos realizar lá. As dúvidas, em sua maioria, diziam respeito aos contratos, como do setor imobiliário, de planos de saúde e prestação de serviços, mas também tivemos muitos casos de consumidores com negativações indevidas”, finaliza.
