Quatro chilenos foram presos em flagrante, após cometerem uma onda de furtos em lojas de Presidente Prudente, inclusive em um estabelecimento de um shopping da cidade. As prisões ocorreram ontem, após o vendedor de uma loja constatar o rompimento do lacre de um aparelho celular, avaliado em R$ 4,6 mil. O grupo residia em São Paulo, onde os integrantes atuavam como vendedores ambulantes. A embaixada do Chile foi comunicada sobre as prisões.
O flagrante teve início quando um dos acusados, de 39 anos, foi preso após furtar um aparelho celular do interior de uma loja localizada em um shopping na Avenida Manoel Goulart. Conforme o boletim de ocorrência, o vendedor notou quando dois indivíduos em atitudes suspeitas manuseavam o objeto no interior do estabelecimento e, após a aproximação do funcionário, eles empreenderam fuga, levando o aparelho avaliado em R$ 4,6 mil. Na saída do shopping, uma viatura da Polícia Militar conseguiu prender apenas um dos acusados.
Na Delegacia Participativa, a polícia constatou que o indivíduo pertencia a um grupo especializado em praticar furtos de celulares, e que o restante dos envolvidos estaria hospedado em um hotel. Em diligências ao endereço, a polícia soube que três chilenos haviam acabado de fazer check out e, por meio de fotografias, os acusados foram reconhecidos.
Outros capturados
Enquanto davam continuidade às investigações, um policial militar informou que havia dois rapazes de origem chilena em atitudes suspeitas no Terminal Rodoviário Comendador José Lemes Soares, e que havia denúncia de que mais um suspeito teria dado entrada em outro hotel na cidade. Em buscas no endereço informado, foram localizados 25 discos de jogos de videogame, com a etiqueta de uma loja, bem como o aparelho celular furtado durante a tarde.
Após as três prisões, a caminho da delegacia, um dos acusados disse que no “Brasil não tem problema, mata e não fica preso, imagina celular”. Além deste, outro afirmou que “furto de celular dava dinheiro no Brasil”. Os quatro presos residem em São Paulo e são vendedores ambulantes de roupa, não informando o motivo por cometerem furtos em Prudente.
