Após um ano classificado como “bastante positivo”, o árbitro de vôlei, e também advogado, Marcelo Paixão, de Presidente Venceslau, foi promovido a árbitro aspirante nacional. Para ser promovido, ele foi indicado pela Comissão de Arbitragem da FPV (Federação Paulista da modalidade), dentre aqueles que já são no mínimo árbitros de categoria regional da CBV (Confederação Brasileira). Após a indicação, a confederação convocou o venceslauense para arbitrar o Campeonato Brasileiro de Seleções Feminino Sub-15, em Araxá (MG), onde ele conta que foi avaliado e aprovado.
Neste ano, Marcelo Paixão relata que participou de várias competições, que cooperaram para sua promoção. “Arbitrei jogos do Campeonato Paulista, trabalhei na Superliga, Jogos Regionais, Jogos Abertos, e jogos da Livea [Liga de Voleibol Entre Amigos]”, conta Marcelo. Sendo, nos Regionais, nos Abertos e nas partidas da Livea, ele atuou como o primeiro árbitro nos jogos das finais. O mesmo aconteceu em Araxá, onde ele também foi o primeiro arbitro da final. “O ano termina muito bem. O balanço é totalmente positivo, e tenho que agradecer muito a aqueles que confiaram em meu trabalho e me deram a oportunidade, aos quais em nome de Dalmir Medeiros agradeço a cada um”, diz.
“O que vier é lucro, pois, a partir de agora estou habilitado para arbitrar não só como juiz de linha, mas também como árbitro nas grandes competições nacionais”.
Marcelo Paixão,
árbitro aspirante nacional
Além de árbitro, Marcelo também é advogado e trabalha junto com sua esposa, também advogada. Por isso, ele tem que conciliar os dois trabalhos, o que nem sempre é possível. “Por exemplo, no meio do ano tive que recusar uma escala para um Campeonato Brasileiro de Vôlei de Praia, em Maringá. Mas, dentro do possível, quando há a possibilidade de viajar, me coloco à disposição da FPV e da CBV”, comenta.
Marcelo Paixão coloca a arbitragem como sua segunda paixão, ficando atrás apenas de sua família. “É na arbitragem que revejo meus amigos, faço novos amigos e tenho a oportunidade de estar entre os grandes ídolos do esporte mundial”, afirma.
Para o ano que vem, o árbitro segue aguardando boas oportunidades e tempo para conciliar os dois trabalhos. “O que vier é lucro, pois, a partir de agora, estou habilitado para arbitrar não só como juiz de linha, mas também como árbitro nas grandes competições nacionais. Vou saber esperar as oportunidades. Na hora certa elas virão”, vislumbra.
Foto: Cedida/Marcelo Paixão, Como árbitro de linha, venceslauense apitou o Grand Prix Feminino 2014
