Retornaram hoje as atividades o programa de equoterapia, desenvolvido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, em Presidente Prudente, e a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista). As aulas ocorrem de segunda e terça-feira, no Grupamento de Polícia Montada no 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). Também denominada hipoterapia ou reabilitação equestre, a equoterapia tem sido um recurso bastante utilizado no tratamento de pessoas com necessidades especiais, seja de indivíduos com deficiência física e/ou intelectual, distúrbios de aprendizagem e atraso do desenvolvimento psicomotor. Inclusive, na semana passada celebrou um ano de atividades na cidade.
De acordo com o 2º-tenente PM Odemir Alves Bento, chefe de Comunicação Social do batalhão, os cavalos utilizados nas aulas “são dóceis” e “treinados” para estar junto dos pacientes. “Por enquanto, estamos tendo sessões nos dois dias da semana, sendo que na segunda-feira os encontros ocorrem entre 14h e 18h e, na terça, entre 9h e 12h”, salienta a autoridade. O programa consiste em uma terapia que utiliza cavalos e proporciona benefícios a pessoas de todas as idades. Os interessados em participar devem procurar a secretaria do curso de Fisioterapia da Unoeste onde passarão por uma triagem. Havendo vaga, a pessoa será inserida no programa.
Como noticiado por este diário, o projeto integra os cursos de graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Zootecnia da universidade. Segundo a Polícia Militar, o programa iniciou com 18 praticantes, número que cresceu com o passar dos meses e passou a assistir a 36 praticantes da região. Dentre eles, a maior parte são crianças e adolescentes, que recebem colaboração de alunos e professores sem custos.
“A equoterapia visa trabalhar o indivíduo como um todo, melhorando o equilíbrio e a postura, desenvolvimento da coordenação motora, estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva. Além disso, é responsável por melhorar o tônus muscular, aumento da força muscular, desenvolvimento da motricidade fina, estimulação do funcionamento dos órgãos internos, bem como o aumento da autoestima e da autoconfiança”, pontua a corporação. Devido ao contato com os animais, há estímulo do afeto e a promoção da sensação de bem-estar, o que facilita a integração social.