​​​​​​​99,9% do rebanho vacinado

Encerrada em 6 de dezembro, as vacinações dos bovídeos de 0 a 24 meses contra febre aftosa foi considerada exitosa por representantes dos três EDA (Escritórios de Defesa Agropecuária) da região. Na área de Presidente Prudente 99,8% do rebanho foi imunizado (313.214 animais, dos 313.852 que eram previstos). Na região de Presidente Venceslau, 99,88% dos bovídeos foram imunizados (344.836 animais, dos 345.238 previstos). Já no EDA Dracena o número foi ainda melhor, 99,93% do rebanho foi imunizado (146.848 bovídeos, quando se previa 146.951 vacinações).

Os dados foram disponibilizados pelo médico veterinário, assistente agropecuário e responsável pelo Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa na CDA (Coordenadoria de Defesa Agropecuária do estado de São Paulo), Adriano Macedo Debiazzi. Ele afirma que “internamente, a etapa se encerra oficialmente no dia 30 dezembro, para que ocorra a finalização dos lançamentos das declarações de vacinação no sistema. Desta forma, os dados informados são referentes à data de 19 de dezembro, porém representam números muito próximos aos do final da etapa”. “A tendência é que, ao final do fechamento dos dados, os números sejam ainda melhores”, completa.

Adriano informa que, os proprietários que não realizaram a vacinação dos bovídeos estão sujeitos à multa de 5 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo); R$132,65; por cabeça e aqueles que não comunicaram a vacinação, de 3 Ufesps; R$79,59; por cabeça. “Apesar disso, aqueles que não cumpriram alguma das exigências devem procurar a regional mais próxima para que os procedimentos adequados sejam realizados, ou seja, emissão da autorização para a compra das vacinas, para a realização da vacinação e/ou para a declaração da mesma após o término da etapa”, conclui.

SALDO POSITIVO NOS EDA’s DA REGIÃO

O diretor da EDA de Prudente, Adalberto Lanziani, 55 anos, afirma que a campanha na região foi muito positiva. Ele destaca a importância da vacinação contra a febre aftosa em relação às condições sanitárias dos rebanhos. “São produtos com menos riscos de problemas para comercialização. Para uma região exportar, tanto carne, quanto produtos lácteos, precisa estar livre da febre”, reitera, enfatizando o fluxo de exportação atual para a China, causa, inclusive, da alta do preço da carne bovina no mercado interno.

Da mesma forma, o médico veterinário e assistente de planejamento do EDA de Dracena, Marcelo Kenji Yoshida, afirma que foram poucos aqueles produtores que ainda não procuraram o escritório para comunicar a vacinação. Ele crê que o balanço exitoso esteja associado a um produtor rural ciente da importância da vacinação.

A reportagem não conseguiu contatar o Escritório da região de Presidente Venceslau até o fechamento da matéria.

Balanço das vacinações até 19 de dezembro

Fonte: CDA